Selene: tradição e contemporaneidade fazem da empresa referência de mercado
Com 72 anos de existência, a Selene está no segmento de moda íntima (com meias e underwear, dominando a tecnologia “sem costura”) e fitness. Ao mesmo tempo que conta com a marca própria, também desenvolve produtos no sistema “private label”, produzindo para marcas de renome como Puma e Adidas.
A Selene (recentemente adquirida pela carioca e também septuagenária De Millus – de lingerie), conta com duas unidades fabris no interior de São Paulo: uma em Cerquilho, que produz meias e moda íntima e outra em Tietê, onde se concentra o setor de tinturaria.
Dia 10 de dezembro uma equipe do Sinditêxtil-SP visitou a empresa, sendo recepcionada pelo diretor industrial da Selene e superintendente industrial da De Millus, Marcelo Piovezan.
“A visita da entidade para nós é de suma importância porque antes a víamos apenas no âmbito administrativo, por trás de mesas e telefones; o Sinditêxtil-SP vindo até nossa fábrica, tendo maior noção de nossas dificuldades e dores, aumenta a possibilidade de auxílio e, com isso, ambos os lados se beneficiam e crescem, tanto o lado empresarial, como o sindical; esta é uma iniciativa ótima, que agradecemos”, avaliou Marcelo Piovezan.
Visitando as fábricas: Cerquilho e Tietê
O grupo percorreu as dependências de ambas as fábricas, observando o processo de desenvolvimento de meias, cuecas e roupas de ginástica. Na unidade de Cerquilho Marcelo Piovezan apresentou as máquinas, mostrou a diferença entre equipamentos de última geração, especialmente naqueles que produzem peças “sem costura”, com capacidade de produção com jacquard, desenvolvendo desde meias infantis, com desenhos coloridos, até meias esportivas e meias-calças.
Além dos equipamentos de fabricação de peças sem costura, foram mostradas as prensas térmicas, onde são afixados logotipos de marcas Private Label, esteiras de secagem e também máquinas que aplicam soluções emborrachadas, antiderrapantes, em alguns modelos de meias.
Em Tietê, a equipe do sindicato teve a oportunidade de conferir a confecção de cuecas, sem costuras laterais, antes de sofrerem tingimento. O diretor industrial destacou que os fios de algodão e de poliamida são trabalhados em andares diferentes da fábrica, para que filamentos de algodão não atinjam os fios de poliamida, “poluindo-os” (o que poderia causar manchas durante o processo de tingimento da peça confeccionada).
A unidade faz a captação da água residual, ainda mais limpa que a captada antes, com tratamento dos efluentes, prezando o meio ambiente.
Durante a visita o Sinditêxtil-SP, por meio do presidente emérito Luiz Arthur Pacheco, entregou a Marcelo Piovezan e Alexandre Oguri, diretor de operações da Selene, uma placa de reconhecimento, pelo exemplo da empresa nas unidades fabris, pelo empenho em desenvolver produtos de alta qualidade dentro de um ambiente sadio corporativamente e socialmente, dentro dos quesitos de sustentabilidade.
De acordo com Luiz Arthur Pacheco, a visita foi muito rica: “tivemos a oportunidade de conhecer uma fábrica com 72 anos, que podemos considerar referência internacional no segmento de malharia de meias, moda íntima e fitness. Parabéns à Selene, por sua atuação de excelência no segmento têxtil paulista”, pontuou.
Participaram da visita, além do presidente emérito Luiz Arthur Pacheco, outros colaboradores do sindicato: Karen Sena/analista de relacionamento; Raquel Runge/engenheira têxtil; Carla Patrícia Carrafa Tamba/secretária da presidência; Rosane Ramos/departamento jurídico; Letícia Yukari/promoção comercial; Mariana Petrenko Brito/economista e Karina Infante/desenvolvimento de sistema.
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