Tremembé Química: eficiência e segurança promovem artigos sustentáveis

Especializada em soluções para a indústria química, têxtil e de PVC (linha de revestimentos), para empresas nacionais e multinacionais, a Tremembé, fundada em 1991 na cidade homônima, em São Paulo, hoje conta com fábrica localizada em Taubaté, também no interior paulista, numa planta de 16 mil metros quadrados de área construída (no total são 40 mil metros quadrados). Produz três mil toneladas por mês de  produtos químicos.

Fazendo da sustentabilidade um dos seus objetivos, a empresa prima pelos rígidos critérios de qualidade e de processos de desenvolvimento de produtos, pelo tratamento de efluentes, sejam sólidos ou líquidos, pela logística reversa, pela coleta seletiva e as certificações ambientais que possuem (ISSO 9002; SGI – Sistema de Gestão Integrada; ISSO 14001). Em seu entorno a Tremembé tem uma floresta de árvores nativas de 8 mil metros quadrados, com o plantio de aproximadamente 2 mil mudas.

Uma equipe do Sinditêxtil-SP, no programa Chão de Fábrica, visitou a instalação em Taubaté tendo sido recebida pelo diretor executivo Mário Galardo, assim como o gerente de negócios Rodrigo Orsolon. Ambos apresentaram todo o processo em que se dá o desenvolvimento dos produtos, parando em cada laboratório e estação, explicando detalhadamente cada etapa.

Inicialmente o grupo passou pela parte administrativa, inclusive a biblioteca de produtos têxteis, totalmente digitalizada. No Laboratório de Desenvolvimento, onde o processo se inicia, foi mostrado todo o equipamento assim como os profissionais que ali trabalham. A seguir puderam conferir a Planta Piloto onde o produto, uma vez aprovado, vai para a produção. Nessas primeiras etapas há um acompanhamento contínuo dos técnicos de desenvolvimento.

Durante a produção, totalmente computadorizada, há a conferência constante, a cada etapa que se inicia, desde a pesagem da matéria-prima certificada e etiquetada com códigos específicos que, inclusive permitem realizar todo o rastreamento dos insumos. Entre estes códigos há quais as EPIs – Equipamento de Proteção Individual que os técnicos devem utilizar para garantir a segurança do trabalho.

Mário Galardo explica etapas da produção

Controle de produção, energia e segurança

Após a fabricação o item passa por um laboratório de controle de produção, para evitar e corrigir possíveis problemas. Uma vez aprovado (após passar por um laboratório de aplicação onde os itens são testados até seus limites) os produtos são descarregados por meio de máquinas em containers e enviados ao local de armazenamento, até ser transferidos para os caminhões de entrega. Todo lote conta com uma amostra arquivada, até vencer o prazo de validade, quando vai para a área onde são destinados os resíduos.

Toda a energia é gerada por caldeiras e toda a fábrica tem mecanismos e estruturas de segurança, como por exemplo, um piso duplo para caso haja algum vazamento de produto, o solo não seja contaminado. Todos os materiais inflamáveis são contidos em locais específicos e entre as plantas há avenidas de separação, garantindo a segurança contra acidentes.  Há equipes internas, treinadas constantemente, de bombeiros. O laboratório de aplicação, além dos testes, oferece suporte à produção, aos vendedores e aos clientes.

Laboratório de desenvolvimento
Transporte de produtos

Produtos têxteis

A empresa é responsável por criar soluções para a indústria têxtil. Produzem artigos que oferecem efeitos vários como o de desbotamento em denim (minimizando o uso de água), repelência à água e a insetos, tratamento anti chamas, tecidos termosensíveis, tudo por meio de microtecnologia. Paralelamente, em parceria com a Unicamp, fazem testes de eficiência destes artigos.

“Temos o maior cuidado com o meio ambiente e os colaboradores; tudo é sistematicamente testado, cientificamente, por normas técnicas e outras que desenvolvemos internamente. Trabalhamos com logística reversa, reciclagem de resíduos, a sustentabilidade e segurança dos trabalhadores está no DNA da empresa,” explica Mário Galardo.

Julio Scudeler enalteceu a iniciativa do Chão de Fábrica. “Esta é uma excelente iniciativa pois podemos sentir de perto as necessidades, as dores e alegrias de nossos associados; além disso nos sentimos reconfortados em ter essa aproximação e a reciprocidade gerada,” conclui.

Participaram da visita: Julio Scudeler, presidente do Sinditêxtil-SP e Luiz Arthur Pacheco, presidente emérito, além de colaboradores Sinditêxtil-SP / Abit:  Karen Sena, analista de relacionamento do Sinditêxtil-SP; Sylvio Napoli, engenheiro têxtil/assuntos regulatórios; Bruna Monteiro, gerente financeira; Karina Infante, assistente de cadastro; Alexia Campos, jovem aprendiz de cadastro; Gabriela Rosa, analista de RH e, como convidada, Maria Luiza Oliveira de Castro.

Mário Galardo e Julio Scudeler
Vista aérea da fábrica

Share this post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *