Pleito para recuperar competitividade Paulista

Foto: Da esquerda para direita: Secretário Nelson Baeta Neves do lado esquerdo da deputada Carla Morando, Luiz Arthur Pacheco do lado direito da deputada, com Leonardo Sant’Anna, Antônio Trombeta e  Oswaldo Oliveira.

Representantes do setor têxtil e de confecção paulista estiveram reunidos dia 30 de setembro com o Secretário de Estado de Projetos, Orçamentos e Gestão de São Paulo, Nelson Luiz Baeta Neves Filho, juntamente com a coordenadora da Frente Parlamentar Têxtil e de Confecção Paulista, deputada estadual Carla Morando (PSDB), para pleitear a volta de ICMS a 12% a partir de 1 de janeiro de 2022.  

Desde o ajuste fiscal decretado pelo governo de São Paulo (Lei 17.293/20; Decreto 65.255/20) que retirou benefícios de ICMS (ou redução de crédito outorgado), o setor têxtil contribuiu para o aumento da arrecadação do governo em patamares até maiores que os verificados em 2019. No entanto, isso custou a perda de competitividade das empresas do Estado e, consequente, a redução da produção e da geração de empregos. A retirada desse benefício, em momento tão desafiador, poderá incentivar ainda mais a saída de empresas para outros estados, dificultar a retomada das empresas e agravar a crise de outras.  

“A equipe da Secretaria de Projetos e Orçamentos nos recebeu muito bem, foi sensível ao nosso pleito para retomada do nosso crédito outorgado ou melhoria do percentual para 2022, mas disseram que praticamente é inexistente espaço no orçamento do próximo ano para realização da calibragem que estamos pleiteando. De qualquer forma, nós vamos prosseguir em tratativas com a Secretaria da Fazenda e com a Secretaria do Desenvolvimento para ver o que ainda é possível ser feito para 2022. Seguimos trabalhando no tema e manteremos os associados informados” declarou Luiz Arthur Pacheco, presidente do Sinditêxtil-SP. 

Os representantes que estiveram na reunião foram: Luiz Arthur Pacheco – Presidente do Sinditêxtil-SP; Antônio Trombeta – Vice-Presidente – Sindivestuário-SP; Leonardo José de Sant’ana – Presidente – Sinditec-SP; e Oswaldo Oliveira – Vice-presidente do Sinditêxtil-SP. 

O economista-chefe do Sinditêxtil-SP, Haroldo Silva, apresentou vários dados sobre o desempenho ruim do setor e a evidente perda de competitividade, comparado a estados que se saíram melhor em 2020 e até agora, 2021. Dentre eles, a produção: 

– Dados IBGE :  no Brasil, a produção de têxteis, em 12 meses, cresceu 21,2%; em Santa Catarina 26,9%; os têxteis de Minas Gerais outros 26,7% de ganho; enquanto, em São Paulo, a alta foi de 18,7%, depois de ter recuado 15,4%, ao final de 2020. 

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