A Cataguases, tecelagem brasileira especializada em tecidos planos leves de algodão e viscose, está de cara nova. A mudança é fruto de uma reestruturação cultural que vem sendo conduzida por Tiago Peixoto (foto), que assumiu o comando da companhia no início desse ano, com o objetivo de ampliar a atuação do grupo como um parceiro de negócios, atuando junto aos clientes com foco em relacionamento, performance e criatividade.

A meta é reinventar uma empresa tradicional e familiar, com ousadia, inovação e coragem. Um desafio que só é possível trazendo profissionais com experiência de mercado para atuarem como parceiros estratégicos nesse movimento.

A frente deste desafio, Tiago Peixoto, 37 anos, quarta geração da família fundadora, vem empreendendo na posição de CEO um forte ritmo de mudança: “Alinhado aos novos tempos de mercado e com convicção da necessidade de trazer a Cataguases aos tempos atuais, mais rápidos e digitais”. Tudo isso demanda uma nova atitude, um formato de modelo de negócios mais contemporâneo, criativo, rápido e mais próximo dos clientes, atuando como parceiro de negócios e não como fornecedor.

Tiago já atuava como diretor comercial da empresa e teve experiências de mercado antes da própria empresa familiar. Assim, desenhou o projeto de atualização da empresa que é a principal referência e a mais completa estrutura produtiva de tecidos planos leves da América Latina, com um modelo verticalizado que começa na fiação e segue com tecelagem, beneficiamento e confecção, o que a torna única no segmento. A Cataguases possui também um estúdio de criação e desenvolvimento em estamparia, fios tintos, maquinetas e tecidos em diversas construções. Um desses raros casos de indústrias brasileiras em um país fortemente “desindustrializado” nos últimos anos.

Para marcar essa nova fase, a companhia realiza uma exposição digital imersiva concebida e dirigida pelo celebrado Batman Zavareze, diretor criativo de Marisa Monte, Tribalistas e do encerramento das Olimpíadas no Rio de Janeiro. Para apresentar a instalação, a empresa realizará um evento nos dias 5 e 6 de novembro, em pleno galpão de algodão, na fábrica, em Cataguases e com foco prioritário nos 1300 colaboradores da empresa.

“Tornar a Cataguases uma empresa inovadora, atualizada e atrativa é uma tarefa que leva tempo e precisa de muitas mentes” – diz Tiago. O primeiro movimento: influenciar positivamente as discussões no Conselho de Administração.

Surge então Carlos Ferreirinha, profissional com experiência internacional somada ao profundo conhecimento das empresas brasileiras, e com ele a percepção de que Cataguases é uma marca. Para liderar o rebranding, Mônica de Souza, com vasta experiência na liderança de marketing em marcas como Osklen, Sony Music e Animale.

A trilha da nova marca: criar conexões entre a fábrica, estudantes e estilistas e assim criar uma linha direta com o chão de fábrica, ampliando o entendimento sobre os processos e possibilidades dentro da dinâmica fabril têxtil. Esta jornada terá início com o Roteiro de Experiências “A maravilhosa fábrica de tecidos Cataguases” que abrirá caminhos para uma maior vivência e entendimento sobre os processos têxteis.

s completa plataforma produtiva de tecidos planos no Brasil, com um modelo verticalizado, passando por fiação, tecelagem, beneficiamento e confecção. Também possui um estúdio de criação e desenvolvimento em estamparia, fios tintos, maquinetas e tecidos em diversas construções. Possui capacidade para produzir aproximadamente 27 milhões de metros lineares de tecidos por ano, exporta para mais de 30 países e atende a todos os principais grupos de moda nacionais, como Inbrands, Grupo Soma, Arezzo&Co, Renner e C&A.