13 ações de eficiência energética para a indústria têxtil
Pequenas e médias empresas do setor têxtil e vestuário que investem em eficiência energética conseguem atrair e ampliar sua base de consumidores “verdes”, melhorando a satisfação e fidelizando os seus clientes. A prática mostra também que a aposta na eficiência dos processos pode trazer melhor relacionamento com todos os stakeholders, reduzir riscos de litígio e melhorar o compliance com as agências reguladoras.
Os dados são do programa PotencializEE, que trabalha para garantir investimentos de pequenas e médias indústrias em eficiência energética no estado de São Paulo. A redução da demanda energética pode trazer ganhos de redução de emissões para todas as empresas e alinhar as atividades com as metas do Acordo de Paris e a busca por uma economia de baixo carbono.
O setor têxtil está entre os 10 maiores consumidores de energia do país, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Somente por energia elétrica, a demanda é de 5,7 GW por ano. Os números mostram que a indústria nacional poderia economizar R$ 5 bilhões dos R$ 75 bilhões gastos por ano com energia.
E não são apenas investimentos com demanda intensiva de capital que podem ajudar na eficiência energética para pequenas e médias empresas do setor têxtil. A utilização da água da chuva no processo produtivo pode, por exemplo, gerar uma redução do consumo de até 10%, minimizando o consumo de água e o pico de enchentes na comunidade local.
Veja abaixo 13 ações de eficiência que podem ser adotadas pela indústria têxtil:
- Redução do consumo de água nas operações de resfriamento;
- Utilização de água de chuva no processo produtivo;
- Reutilização de efluentes industriais tratados;
- Instalações para Geração de vapor;
- Reaproveitamento de calor gerado;
- Redução do consumo de energia (procedimento operacional);
- Na revisão de equipamentos e motores;
- Recuperação de goma;
- Modificação de equipamentos no processo de estamparia;
- Modificação de equipamentos nos processos produtivos;
- Medidas nos equipamentos de geração de vapor;
- Substituição de combustível utilizado na(s) caldeira(s) e
- Substituição de combustível na geração de vapor e aquecedor de fluído térmico.
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