Capricórnio Têxtil completa 75 anos de olho na inovação
Trazer mais verdade para o mundo através do denim. Esse é o propósito da Capricórnio Têxtil – fundada em 1946, no bairro paulistano da Mooca, pela família Manfredini – que completa 75 anos em 2021 como uma das três maiores fabricantes do tecido no País.
Com mais de 700 funcionários e duas unidades fabris, no interior de São Paulo – Bragança Paulista e São Carlos, a Capricórnio Têxtil é uma das poucas companhias nacionais de denim totalmente verticalizadas. Atua em toda a cadeia produtiva, desde a compra do algodão, fabricação de fios até tingimento e construção do tecido denim. São mais de 60 tecidos, com infinitas possibilidades de lavagens, divididos em seis grandes famílias: Original Denim, Light Denim, Confort Denim, Flat Confort Denim, Poli Confort Denim e, o mais novo lançamento, o Eco Denim.
“Nosso foco é crescer com rentabilidade e, para isso, temos que continuar sendo inconformados, inquietos e criativos para entregar produtos e serviços mais competitivos, com menor custo e maior qualidade, sem deixar de lado a responsabilidade socioambiental”, afirma Gustavo Manfredini, CEO da Capricórnio Têxtil. “Os próximos dois anos serão dedicados à consolidação do novo posicionamento de marca e produtos, das novas estratégias de gestão, visando a excelência profissional e o crescimento sustentável”.
As mudanças começaram há cerca de cinco anos com a passagem do comando da companhia da segunda para a terceira geração da família Manfredini. A Capricórnio investiu mais de R$ 30 milhões na modernização do parque fabril, reorganizou as áreas de trabalho e o quadro de colaboradores e revitalizou a marca, além de fincar a sustentabilidade como uma de suas principais bandeiras rumo ao futuro.
“Fizemos pesquisas e fomos para a rua para saber in loco como o mercado enxergava e avaliava a Capricórnio para, só então, estabelecer nossa estratégia de transformação”, diz Manfredini. “Constatamos que na visão da maioria, a empresa era uma fornecedora de denim tradicional, reconhecida por sua solidez, mas que precisava ganhar jovialidade e se aproximar mais do mercado”.
Com o cenário mais definido, a companhia intensificou os investimentos na modernização do parque industrial a fim de diversificar o mix de produtos, ganhar mais competitividade. Pouco a pouco, a empresa foi atingindo seus objetivos com uma produção enxuta e oferta de preço, qualidade e serviço. De acordo com o CEO, 2020 foi o ano de olhar para dentro, de buscar melhorias de processos e sistemas. É nesse contexto que surge o Projeto Sinergia, que reúne diversas iniciativas com o objetivo de melhorar a sintonia entre os departamentos, seus processes, equipes, sistemas e tecnologias de suporte. Trata-se de um programa de transformação digital, baseado em três pilares de atuação: industrial, comercial e financeiro.
“Quando se fala sobre o futuro das organizações, transformação digital é um termo recorrente, envolvendo dois pontos essenciais: a adoção de novas ferramentas e processos, e a mudança de mindset”, diz Manfredini. “A virada de chave é indispensável para que o resto ocorra, sem apego a processos antigos, desafiando os paradigmas da organização”.
O ano de 2020 foi marcado, ainda, pela consolidação do Programa de Compliance – implantado em 2019 como parte do processo de governança corporativa – que resultou na implementação na prática do Código de Conduta a ser seguido por colaboradores e parceiros comerciais. Paralelamente, a Capricórnio Têxtil tornou-se uma das integrantes da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, um chamado para as empresas alinharem suas estratégias e operações aos princípios universais e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. “Nos alinhamos a essa iniciativa e usamos essa estrutura para direcionar nossos esforços e estratégias”, afirma o CEO da Capricórnio. “O nosso Movimento para Sustentabilidade está pautado em três pilares independentes: produto, planeta e comunidade e segue os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, um esforço global para construir um futuro melhor”.
Com os olhos voltados para o futuro, a Capricórnio Têxtil espera nos próximos dois anos estar pronta para competir em condições de igualdade no exterior. “Somos bastante competitivos no mercado interno e estamos trabalhando para ganhar evidência internacional”, diz Manfredini. “Não dá para ficarmos fechados no nosso jardim, temos de ter a competência do mercado internacional, porque tudo hoje é conectado”.
*Crédito de imagens: divulgação/ Capricórnio
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