Suécia enfrenta desafio com excesso de resíduos de fast fashion
A Suécia está lidando com um aumento significativo no descarte de roupas após a entrada em vigor de uma nova lei da União Europeia (UE), que obriga os países a separarem resíduos têxteis. Desde janeiro, o volume de tecidos coletados em Estocolmo subiu 60% em comparação a 2023, segundo a empresa de gestão de resíduos Stockholm Vatten och Avfall. Apesar da melhoria nas taxas de reutilização e reciclagem – com até 70% dos materiais sendo reaproveitados –, a falta de infraestrutura no país faz com que grande parte das doações seja exportada para nações como a Lituânia, onde passam por triagem ou incineração.
Especialistas destacam a necessidade de mudanças tanto na produção quanto no consumo. Enquanto a Agência Sueca de Proteção Ambiental defende que peças duráveis, usadas pelo menos 60 vezes, podem reduzir pela metade o impacto climático, organizações incentivam a troca de roupas como alternativa ao consumo excessivo. Paralelamente, a UE negocia regras para responsabilizar gigantes da fast fashion, como H&M e Zara, pelo ciclo de vida de seus produtos, pressionando por designs mais sustentáveis. A conscientização dos consumidores também é crucial, com iniciativas que promovem a economia circular e o consumo consciente.
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