Estado de São Paulo cria 65 mil empregos em agosto

O Estado de São Paulo criou 65 mil empregos com carteira assinada em agosto, com 643 mil admissões e 578 mil desligamentos. Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o saldo de empregos formais no Estado foi de 13,5 milhões. No País, o aumento foi de 0,5%.

Esse número representa um avanço em relação a julho, quando 43 mil pessoas encontraram um novo emprego com carteira assinada no Estado, um aumento de 0,3% em relação a junho. O saldo de empregos chegou a 13,4 milhões em julho, resultado de 578 mil admissões e 535 mil desligamentos.

Setores da economia que mais cresceram

Segundo o boletim Seade Trabalho – que analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado e acompanha a movimentação dos empregos formais com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego -, houve avanço em todos os setores de atividade. O destaque de agosto é na construção, com crescimento de 1,1%.

Em menor medida, avançaram os setores de serviço (0,5%), comércio (0,5%), agricultura (0,3%) e indústria (0,2%). No setor de serviço, aparecem como destaque as atividades administrativas e serviços complementares, educação e alojamento e alimentação. Somados, foram responsáveis por 27 mil postos de trabalho. Em julho, o setor de destaque foi a agricultura, com um crescimento de 1,4%, seguido de um aumento de 0,9% na construção civil, 0,4% no comércio, 0,3% na indústria e 0,2% nos serviços.

Locais de concentração

Tanto no mês de julho quanto no de agosto, a área que mais abriu vagas de emprego foi a da capital, com 134 mil vagas. A região de Campinas e os demais municípios da região metropolitana de São Paulo também são destaque: em julho, a região metropolitana chegou a 80 mil vagas e Campinas, 67 mil. Os números foram maiores que os de agosto, com 77 mil e 62 mil, respectivamente.

Balanço dos últimos 12 meses

No acumulado de 12 meses (agosto 2022 – agosto 2023), o Estado de São Paulo registrou 413 mil novos empregos. O saldo representa 28% dos empregos criados no País. Isso é resultado de 7 milhões de admissões e 6,6 milhões de desligamentos, o que representa um crescimento de 3,2%, pouco menor do que o verificado para o Brasil, de 3,5%.

Entre julho de 2022 e julho de 2023, o Estado registrou saldo de 426 mil novos empregos, um crescimento de 3,3% em relação ao período anterior. Em um ano, todos os setores de atividade registraram resultados positivos na geração de empregos.

Fonte: Jornal USP

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