Sinditêxtil-SP realiza eleições para novo presidente
Luiz Arthur Pacheco é o novo presidente do Sinditêxtil-SP. A eleição aconteceu no dia 18 de setembro, na sede do Sindicato, onde também aconteceu a reunião mensal de Diretoria.
O presidente Julio Scudeler conduziu o encontro e parabenizou Luiz Arthur Pacheco pela vitória, em chapa única, para comandar o Sindicato no triênio 2026-2028. “Reforçando a união de todos, a continuidade ao trabalho, que esse é um tema muito forte entre nós.
São pontes construídas ao longo do tempo. Pacheco já começa o ano que vem com um desafio da renovação do crédito outorgado do ICMS paulista”, declarou. Pacheco já presidiu o Sinditêxtil-SP por dois mandatos consecutivos (2017-2019 e 2020-2022).
Na reunião foram debatidos importantes temas para a indústria têxtil, como economia circular na cadeia de moda, o cenário do setor e os impactos do tarifaço imposto pelo governo Donald Trump ao Brasil em julho passado.
Por videoconferência, Paulo Skaf, presidente emérito do Sinditêxtil-SP e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), congratulou Pacheco pelo pleito e o desejou sucesso. Skaf também saudou os companheiros do setor têxtil.
Pacheco reforçou a parceria com Skaf. “Tudo isso é fruto daquilo que vocês plantaram e que temos procurado, da melhor maneira, manter e aprimorar o nosso ambiente competitivo da indústria têxtil e de confecção de São Paulo e do Brasil”.
Economia circular
No encontro, Carolina Pavese, diretora da Impacta Consultoria e Estratégica e professora da FIA Business School e do Instituto Mauá de Tecnologia, tratou de economia circular na cadeia da moda. “Comecei essa jornada no Sinditêxtil-SP. Mapeamos essas tendências globais.
A economia circular ganhou bastante fôlego este ano na agenda do país, em Brasília, com a aprovação de uma política nacional, já temos um plano estratégico para a economia circular. Ela é um dos eixos centrais da nova indústria”, afirmou a especialista em governança global e sustentabilidade.
Tarifaço
Para abordar as implicações e as negociações que envolvem o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump (Estados Unidos) ao Brasil, o Sinditêxtil-SP convidou Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, advogado e Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP).
Na avaliação de Amaral, a decisão de Trump tem “conteúdo técnico, e o resultado – a aplicação ou não de sanções e que sanções serão aplicadas – tem um forte conteúdo de política nacional”. Por isso, afirma, que se trata de “processo em que a participação dos governos é essencial. Porque a participação dos governos é que permite os acordos a serem firmados no âmbito do Poder Executivo do governo americano”.
Produção têxtil
Por fim, Haroldo Silva, economista e diretor de Relações Institucionais do Sinditêxtil-SP, apresentou dados econômicos do setor têxtil. “A produção de têxteis está muito bem. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nos primeiros sete meses deste ano: 11% sobe no Brasil. Em São Paulo, vai a 16,0%.
O economista destacou a alta em São Paulo do varejo. “A produção de vestuário está indo bem: 1,6% no Brasil e caindo um pouquinho em São Paulo (-0,4%). Estamos patinando no vestuário, e as razões são múltiplas. Uma das razões é que o varejo tem crescido: 4,4% no Brasil e 6,9% em São Paulo”.
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