O efeito China nos índices de comércio exterior
O lockdown adotado pela China para conter a pandemia ajuda a intensificar as pressões inflacionárias no mundo. Ao mesmo tempo, a redução do crescimento da China pode reduzir o crescimento das exportações brasileiras, mas não a ponto de ser observada uma queda nas vendas externas para esse país, em valor. A China continuará a liderar a contribuição para o superávit comercial do Brasil.
Entre os meses de abril de 2021 e 2022, as exportações cresceram, em valor, 10,7% e as importações, 29%. A maior variação no valor importado é explicada pelo aumento dos preços (35,4%), pois o volume caiu 5%. Nas exportações, os preços aumentaram 21,1% e o volume recuou 9%. Logo, tanto nas exportações como nas importaçõs, houve redução do comércio em volume e aumento de preços.
Confira os detalhes na análise do FGV IBRE.
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